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Livro Homem Livre: Da Mongólia aos Rios da Amazônia

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Homem Livre da Mongólia aos Rios da Amazônia

Muitos são os tipos de estrada. De asfalto, de terra, de lama, de pedra, de areia, de ar. Todas essas vias são velhas conhecidas de Danilo Perrotti Machado, em suas inusitadas excursões pelo mundo. Já atravessou 59 países com sua bike e, em seguida, ofereceu-nos um caminho de palavras, o livro “Homem Livre: ao redor do mundo sobre uma bicicleta”, uma estrada que deu aos leitores a oportunidade de viajar com ele por tantos lugares e sentir as emoções pelas quais passou em sua travessia. Agora, neste novo livro, após uma breve experiência com cavalos nas longínquas estepes da Mongólia, ele nos leva para os caminhos de água dos Rios da Amazônia. Um relato que, sem dúvida, desperta no leitor a vontade de viajar pela maior floresta do planeta. Do encantamento com a abundância das paisagens à decepção com as dragas de extração que poluem os rios, o viajante nos apresenta as forças da natureza em todos os momentos, enquanto reflete sobre de onde vem, para onde vai e qual o seu papel como pequena gota no rio da vida. Em “Homem Livre: da Mongólia aos rios da Amazônia”, o leitor é conduzido por uma viagem ousada – fruto de organização, disciplina e coragem – em uma aventura que, assim como as ondas dos rios, acaba e recomeça a cada página. Uma narrativa desenhada com a leveza de uma conversa, com passagens sedutoras, desafiantes e, principalmente, a poesia de uma jornada existencial. Um convite ao leitor para abandonar seu mundo de rotinas, lançar-se também pelas águas da Amazônia e encontrar, talvez, como o viajante, seu equilíbrio interior. Lugares que revelam a magnitude da natureza, a infinita pulsação do universo e a presença grandiosa de Deus, nos pratos de comida que os ribeirinhos oferecem, nas águas que matam a sede e nas bananas e melancias que adoçam as remadas. Lá na Amazônia, é outro o tempo. Sobre o caiaque, é outro o espaço. A distância entre os lugares mede-se pelos dias, e não pelas horas, já que os ponteiros são as chuvas, os ventos e as ondas dos rios, ora tortuosas, ora calmas, a ponto de se transformarem em uma rede líquida, onde o viajante reflete sobre sua presença na floresta – na vida – e compactua, com os elementos da paisagem, sua imensa alegria de conquistar-se e conquistar o mundo.